Do meu quarto branco tento reanimar minhas expectativas perante a vida, minhas paredes, chão e móveis são testemunhas de uma fragilidade que nem mesmo eu conhecia.
Nos dias chuvosos fico tão melancólico que não tenho vontade de fazer nada, é uma tristeza tão grande ver gotas cairem do céu; escutar o barulho da água caindo sobre a calha velha que nem meu abrigo sob o edredom me protege dos pensamentos ignóbeis.
Ja desejei a morte muitas vezes, mas encontrei a salamandra-de-fogo em um momento crucial de minha vida...
Antes morte ao silêncio das palavras. A ocultação do persamento é algo que perturba minha percepção - aguça meus pensamentos dantescos e leva minhas forças embora.
Ninguém compreende nada, nem mesmo eu. Ensinamentos budistas dizem que devemos seguir o caminho do meio, creio não cantarolar mais em caminho algum faz tempo...
Nos dias chuvosos fico tão melancólico que não tenho vontade de fazer nada, é uma tristeza tão grande ver gotas cairem do céu; escutar o barulho da água caindo sobre a calha velha que nem meu abrigo sob o edredom me protege dos pensamentos ignóbeis.
Ja desejei a morte muitas vezes, mas encontrei a salamandra-de-fogo em um momento crucial de minha vida...
Antes morte ao silêncio das palavras. A ocultação do persamento é algo que perturba minha percepção - aguça meus pensamentos dantescos e leva minhas forças embora.
Ninguém compreende nada, nem mesmo eu. Ensinamentos budistas dizem que devemos seguir o caminho do meio, creio não cantarolar mais em caminho algum faz tempo...
2 comentários:
Não procuro respostas.
Sentí um certo spleen nessa poesia, até mesmo uma melancolia atravessando a morte sem ver sentido na existência do seu momento.Sabendo da existência de algo terrível sem ter noção do que é e não se importando em tentar explicar ou mesmo em encontrar alguma explicação; já que ninguém vai entendê-lo.
Só posso entendê-lo do meu ponto de vista; grande amigo.
BELO POEMA
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