sexta-feira, dezembro 14, 2007

O Silêncio que perturba


Do meu quarto branco tento reanimar minhas expectativas perante a vida, minhas paredes, chão e móveis são testemunhas de uma fragilidade que nem mesmo eu conhecia.
Nos dias chuvosos fico tão melancólico que não tenho vontade de fazer nada, é uma tristeza tão grande ver gotas cairem do céu; escutar o barulho da água caindo sobre a calha velha que nem meu abrigo sob o edredom me protege dos pensamentos ignóbeis.
Ja desejei a morte muitas vezes, mas encontrei a salamandra-de-fogo em um momento crucial de minha vida...
Antes morte ao silêncio das palavras. A ocultação do persamento é algo que perturba minha percepção - aguça meus pensamentos dantescos e leva minhas forças embora.

Ninguém compreende nada, nem mesmo eu. Ensinamentos budistas dizem que devemos seguir o caminho do meio, creio não cantarolar mais em caminho algum faz tempo...

2 comentários:

Rodrigo Tardem disse...

Não procuro respostas.

Darkness disse...

Sentí um certo spleen nessa poesia, até mesmo uma melancolia atravessando a morte sem ver sentido na existência do seu momento.Sabendo da existência de algo terrível sem ter noção do que é e não se importando em tentar explicar ou mesmo em encontrar alguma explicação; já que ninguém vai entendê-lo.
Só posso entendê-lo do meu ponto de vista; grande amigo.

BELO POEMA

Verdades Sinceras

Verdades sinceras... Você pode sentir todo calor que existe no sol É só olhar para os lados e veremos pessoas tristes... Olhamos muito...