quarta-feira, abril 21, 2010
Por falta de boca
...tento confrontar minha "realidade" com um sonho pujante de um garoto imaturo.
As vezes falamos de coisas que não sabemos e gostariamos muito, mas, muito de saber...
De coisas que talvez nossas bocas gritariam pelo motivo de nossos corações não poderem dizer – por falta de boca...
Diriam coisas que gostariam de viver e sentir. Coisas tão boas que as minhas razões se calariam.
Existem tantas dores no corpo...sejam elas do dente, do dedão do pé, e tão logo a do cotovelo, que é uma espetada, um toque de outra parte, um toque de uma parte que só pode doer uma única vez na vida.
As vezes não falamos, deixamos de sentir ou anestesiamos algumas coisas por estarmos fechados, ou com medo...
Bebemos, nos embriagamos pelo motivo de ter algo gritando dentro de nós...e isso é uma dor muito forte, uma dor que corrói muito. Nossas lágrimas caem dos nossos olhos tentanto se segurar e causam arranhões em nossa alma de tal forma que ninguém pode ver...
Às vezes faço planos
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz
Às vezes quero ir
Pra algum país distante
Voltar a ser feliz
Como se o certo fosse errado, além dos sentidos que lutamos para ser mentira, falácias que dizem sobre nós, quando nos denigrem...quando achamos ser certo ou errado, quando fazem eu me sentir um sociopata...por essas e por outras, estou me desconectando.
Quando acreditamos naquilo que queremos acreditar...
Quando nos dizem como deveria ser
Quando não temos coragem de assumir nossas ações
Quando não existe mais quando nem por onde.
Transformar
Quando falo de cuidados, penso em carinho, afeto...não em objetos...
Todas as forças caminham para os lados opostos.
Todos os carinhos não chegam.
Por que não ouvimos nossas vozes,
quando dançamos de encontro ao acaso?
Sua face perdida diz aos meus ouvidos...
Venha ao meu encontro.
Os cuidados devem ser presentes;
Sempre...presentes!
Os caminhos tortuosos dizem por onde devemos caminhar...
Acredite, eu estive lá...como Drão, ou as vezes não!
Todas as forças caminham para os lados opostos.
Todos os carinhos não chegam.
Por que não ouvimos nossas vozes,
quando dançamos de encontro ao acaso?
Sua face perdida diz aos meus ouvidos...
Venha ao meu encontro.
Os cuidados devem ser presentes;
Sempre...presentes!
Os caminhos tortuosos dizem por onde devemos caminhar...
Acredite, eu estive lá...como Drão, ou as vezes não!
terça-feira, abril 20, 2010
Definitivo
Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade
Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drummond de Andrade
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